quinta-feira, janeiro 23, 2014

Da série de coisas que odeio: o Frio





Odeio. Sinceramente, abomino, desprezo o frio. Mas tão totalmente, com todas as fibras - enregeladas - do meu corpo, que nem tenho a capacidade de o descrever em palavras. Talvez seja porque sou do signo Leão, nascida no Melhor mês do ano (Agosto); talvez porque sou Portuguesa, país que costumava (costumava) ser quente.
Oh, as saudades dos meus Verões de infância, com quarenta graus à sombra (e isto em Lisboa, meus meninos, não no Alentejo).
Eu não funciono com o frio. A sério. O frio pára-me o pensamento, a racionalidade. Os neurónios fazem greve (tipo, funcionários do Metro a gritar: "não me pagam para isto!").
E têm razão (os neurónios).
É que nem sequer há beleza a rodear este frio, nem um montezito de neve, pá, nada.
Quando for velhinha e super-rica, juro, eu mudo-me para as Bahamas. A República Dominicana. Seja para onde for onde o vento, a chuva e o briol nem apareçam.
Ou isso ou invisto numa lareira. Em cada divisão da casa (até na casa-de-banho). No corredor. Epá, uma em cada parede.
Não sei o que mais acrescentar a isto.
Agora desculpem-me, que eu vou ali buscar mais três edredões.

Sem comentários: